A diferença que pode fazer toda a diferença!
Amadores têm um objetivo, com começo, meio e fim. Profissionais desenvolvem um hábito. Amadores pensam que podem ser bons em tudo. Profissionais entendem que possuem áreas de competência.
Na definição do dicionário, amador é alguém que exerce determinada atividade por puro gosto ou alguém que exerce determinada atividade sem a pretensão de atuar profissionalmente naquilo, já o profissional é especialista em alguma área, técnico, perito.
1. O amador faz por prazer. O profissional nem sempre.
Aqui acontece a maior confusão de todas. Fazer algo por prazer não significa que você ame o seu trabalho. O amador se preocupa com o benefício que terá na atividade, seja o prazer pela ação, pela fama ou pelo dinheiro. Já o profissional, em geral, ama o que faz. Mas mais do que isso, ele reconhece que para fazer o que ama é preciso também fazer o que ele odeia. O profissional faz o que tem que ser feito e ponto!
2. O amador faz para si. O profissional faz para o outro.
Continuando a ideia anterior, o amador está sempre focando o seu trabalho em si. Ele faz o que lhe agrada e o que lhe dá retorno, sem conseguir entender que o seu trabalho é 100% o que você está oferecendo ao mundo. O profissional é aquele que encontrou uma forma de se doar. Ele se preocupa em resolver problemas e satisfazer desejos. Ele sabe exatamente o que as pessoas querem, então oferece isso da melhor forma.
3. Ambos possuem qualidade, mas só o profissional gera valor.
Muitas pessoas são ótimas em seus hobbies, mas não conseguem expressar bem a sua expertise. Elas não confiam em seus trabalhos e não acreditam que estejam fazendo algo realmente útil. Fazer com que as pessoas valorizem o seu trabalho é um processo que começa com você. O profissional reconhece que a experiência está acima de tudo. Ele se preocupa em detalhes e em como as pessoas verão aquilo que ele faz. Ele reconhece que aparência e design não são meras futilidades. O amador adapta o seu preço segundo o seu produto ou mercado. O profissional adapta o valor que oferece para que corresponda ao preço que deseja cobrar pelo seu trabalho.
4. O Profissional é objetivo e autocrítico.
Não existe postura mais amadora do que depender da sorte. O profissional possui seus objetivos em mente. Ele sabe onde quer chegar e, para isso, precisa de uma autocrítica que lhe permita constante mudança e adaptação. Já o amador não sabe onde quer chegar. Ele tenta um pouco de tudo, pulando de galho em galho de acordo com a situação mais favorável. Por acreditar na sorte e na crise, ele nunca encontra motivos para se transformar. O amador mascara suas inseguranças através da autenticidade. É como um músico que acha que tocar mal é o seu jeito verdadeiro de se expressar. Ele tem preguiça ou medo de ir além e, por isso, se abstém na mediocridade. Em resumo, a questão é o quanto o indivíduo protagoniza a sua vida e toma as suas próprias decisões. É muito comum acreditar que estamos sendo livres, quando na verdade estamos apenas reagindo ao que parece mais fácil ou benéfico.
Como se tornar mais profissional?
Ao analisar todos estes pontos, percebemos que não se trata de uma qualificação polarizada, branco no preto. Existem infinitas escalas entre o amadorismo e o profissionalismo. A questão não é se identificar com um ou outro, mas sim refletir sobre quais os próximos passos para avançar ainda mais nessa régua. Esse avanço pode ser alcançado de várias formas, começando pela aparência física, pois no mundo corporativo isso é importante, vista-se adequadamente para cada ocasião, o bom senso será seu melhor aliado nesses momentos, ajudando a impulsionar seu marketing pessoal; respeitando a fala dos outros mesmo que não concorde, não respeitar os colegas e a liderança demonstra o contrário do que você realmente deseja. A falta de profissionalismo é pior até do que o desconhecimento técnico de sua área de atuação; se posicionando como referência; buscando as melhores soluções, pois a pro atividade é uma característica muito requisitada. Um profissional que vai em busca de soluções para um desafio, ainda que não seja de sua responsabilidade, contribui diretamente para o crescimento do negócio e nesse crescimento, todos ganham; trabalhando em equipe; separando a vida pessoal da profissional, tenha em mente que todas as pessoas têm seus dias ruins, mas nem por isso os outros precisam sofrer as consequências do seu desapontamento. Então, nada de misturar vida pessoal com a profissional. Inteligência emocional é a palavra-chave para isso!
Para trazer clareza do tipo de profissional que você está sendo, pergunte-se:
- Quais as coisas que eu preciso fazer, mas que eu odeio e acabo procrastinando?
- Qual o valor do meu trabalho? O que as pessoas ganham? O que eu estou oferecendo ao mundo?
- Como posso gerar mais valor naquilo que faço? Como posso oferecer algo tão bom que as pessoas não terão como recusar?
- Qual o meu papel exato? O que resume o meu trabalho e como posso me tornar o melhor nisso?
- Onde quero chegar? O que tenho feito está de acordo com os meus objetivos?
Pensar dessa forma significa conciliar aquilo que acredita com aquilo que quer. Cada pessoa deve procurar e encontrar as próprias respostas, de acordo com as experiências que lhe são oferecidas pela vida.